Arquivo da categoria: Estudando a Bíblia

Tal pai, tal filho – Parte 2

1. O Deus que fala: Apesar de ser uma carta, o autor de Hebreus não inicia seu texto como uma carta. Ele dispensa a saudação e vai direto a mensagem: No passado, por meio dos profetas, Deus falou aos pais muitas vezes e de muitas maneiras (Hb 1:1). O nosso Deus é um Deus que fala, isto é, um Deus que se revela. Se ele permanecesse em silêncio e “não tivesse falado, a raça humana teria perecido na escuridão do pecado e da ignorância. Para nossa felicidade, Deus escolheu falar”.
Falou no passado aos pais, uma referência a nação hebraica e seus antepassados. Por meio dos profetas, Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras (Hb 1:1). Cada profeta apresentou algum aspecto da vontade de Deus. Uns clamaram por justiça social; outros, por santidade; outros, por fidelidade a Deus; outros, ainda, se destacaram pelo seu anúncio do messias etc. Mas o fato é: Deus falou! Ele comunicou sua vontade aos seres humanos. E quem eram os profetas? Eram pessoas que falavam com autoridade e proclamavam as mensagens de Deus (2 Pd 1:20-21). Não formulavam sua mensagem, mas eram inspirados pelo Espírito Santo.
A mensagem não nascia no desejo do profeta, mas vinha do próprio Deus. A Bíblia A Mensagem traduz esse versículo da seguinte forma: Passando por uma longa linha de profetas, Deus falou aos nossos antepassados séculos a fio. Infelizmente, nem sempre as pessoas davam crédito aos profetas, “e muito menos obedeciam aos seus ensinos. Muitas vezes, os profetas eram ridicularizados e rejeitados”. vezes em que Deus quis ajuntar o povo, mas este, além de recusá-lo, matou os profetas, apedrejou os que eram enviados por Deus (Mt 23:29,37).  Mesmo assim, Deus continuou falando ao seu povo. É interessante que o autor de Hebreus acrescenta que Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras. Deus se revelou progressivamente, “pouco a pouco, primeiro para um profeta e então para outro”.  É importante dizer que ele se revelou aos seus instrumentos, mas respeitou suas limitações; não revelou mais do que eles podiam entender. Por isso, desde o primeiro versículo de sua carta, o autor de Hebreus deixa claro que existe algo a mais. No versículo seguinte, ele mostra que há uma mensagem que supera tudo o que havia sido revelado aos profetas, até então. Portal IAP
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O próprio Jesus mencionou as

A Vida e as Provas!

Texto Bíblico: Tiago 1:2-4, 12

“Meus irmãos, sintam-se felizes quando passarem por todo tipo de aflições. Pois vocês sabem que, quando a sua fé vence essas provações, ela produz perseverança. Que essa perseverança seja perfeita a fim de que vocês sejam maduros e corretos, não falhando em nada!”
A vida e as provas
“Felizes são aqueles que perseveram quando são testados. depois de serem aprovados, eles receberão a coroa da vida que deus prometeu aos que o amam”.

Texto para memorizar
“eu penso que o que sofremos durante a nossa vida não pode ser comparado, de modo nenhum, com a glória que nos será revelada no futuro”. Romanos 8:18
Fonte: Fumap

Tal pai, tal filho 1º Parte

TEXTO BÁSICO: Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade. (Hb 1:3)
INTRODUÇÃO: Estamos iniciando mais uma série de lições, desta vez, baseada na carta aos Hebreus. Em nenhuma outra carta ou livro da Bíblia, a obra de Cristo é tão enfatizada e destacada como em Hebreus. Leia-a do início ao fim, e você constatará que, para o autor, Jesus é superior a tudo; ele é melhor. Por isso, o título escolhido para esta série foi: Olhe para Cristo: A supremacia de Jesus apontada na Carta aos Hebreus. Logo no início, nos três primeiros versículos, o autor apresenta uma descrição sobre Cristo simplesmente fantástica. O que é dito nas frases deste pequeno trecho é “uma das declarações cristológicas mais completas do Novo Testamento”.1 É justamente por esses versículos que iniciaremos a nossa jornada de estudos na carta aos Hebreus. Portal IAP
Continua no próximo Sábado

Socorro também nas alturas

Socorro que vem de Deus

Em nossa caminhada na fé, lembramos de buscar o socorro divino, nos tempos ruins; somos encorajados a confiar que Deus é o defensor, o refúgio e a fortaleza daqueles que o buscam nas tribulações, como nos ensina a Bíblia (Sl 46.1). Mas é curioso perceber que pouco nos lembramos de suplicar por sua ajuda nos dias bons de grandes realizações e prosperidade.
Não me lembro de ter ouvido ou feito uma oração do tipo: “Ó, Deus, preciso muito de ti, porque alcancei o que eu tanto almejava e não quero me perder em minha felicidade!”; “Senhor, estou no melhor momento da minha vida; ajuda-me!”. Ainda que pareçam antinaturais, essas orações são indispensáveis, pois, se as aflições podem nos levar em direção a Deus, pela nossa impotência, a alegria por nossas realizações pode nos conduzir em direção a nós mesmos e nos distanciar dele, pela nossa autossuficiência.
Passar pelos altos da vida é tão perigoso quanto passar pelos seus abismos. O desafio é não permitirmos que as alturas nos tornem rasos no conhecimento de Deus ou nos levem a pensar que não dependemos da sua graça. Ele é o socorro bem presente, não apenas na angústia, mas também na euforia; não apenas no luto, mas também na festa. Deus quer nos guardar, inclusive de nós mesmos.
Fonte: Fumap

O modo de amar uns aos outros – Parte 2 final

O modo de amar uns aos outros está estabelecido: Jesus Cristo é o padrão! Piper afirma: “A novidade é que o antigo mandamento de amar nunca havia sido exemplificado de forma tão perfeita quanto pelo Filho de Deus”.3 De fato, antes de Jesus, nenhuma outra pessoa foi capaz de falar com tanta autoridade: “Amem como eu amei”, ou: “Eu dei o exemplo; agora, façam o mesmo”.
O apóstolo João foi, entre os doze, o que melhor entendeu essa verdade; por isso, escreveu em uma de suas cartas: Esta é a mensagem que vocês ouviram desde o princípio: que nos amemos uns aos outros (1 Jo 3:11). Após esclarecer o que não é o amor cristão, João explica o verdadeiro significado desse amor: Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar a nossa vida por nossos irmãos (1 Jo 3:16). Sabemos que o amor mostrado por Jesus é incondicional, constante e autossacrificial (cf. Rm 5:8; Jo 13:1; 2 Co 5:14). É dessa maneira que amamos verdadeiramente.
Fonte: Portal Iap

O modo de amar uns aos outros – Parte 1

O amor, por si só, é de difícil definição. Todavia, em Cristo, ele se torna ainda mais profundo e complexo. Veja que curioso: ao se referir ao amor mútuo dos cristãos, Jesus chama-o de “novo mandamento” (Jo 13:34). Mas, se pensarmos bem, veremos que, em certo sentido, o mandamento do amor não era novo, pois os dez mandamentos ensinavam o amor a Deus e ao próximo. Paulo, por exemplo, explica que estes mandamentos: “Não adulterarás”, “não matarás”, “não furtarás”, “não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Rm 13:9). Depois, com toda persuasão, o apóstolo conclui dizendo: O amor é o cumprimento da lei (Rm 13:10b).
Assim sendo, qual é a novidade, neste mandamento? O que há de completamente inédito é a maneira com que este amor foi demonstrado a nós por Cristo, na cruz, tornando-se o modelo para nos amarmos mutuamente. Por isso, está escrito: Assim como eu os amei, amem também uns aos outros (Jo 13:34b – RA).
Continua amanha…

Vivamos o amor recíproco como uma necessidade da igreja

O tema mais enfatizado por Jesus, no fim de seu ministério terreno, foi o amor recíproco. Isso porque essa virtude cristã, cultivada pelo Espírito Santo, fez com que a igreja continuasse a existir, mesmo na ausência física do Mestre e mesmo depois do martírio dos apóstolos. O amor é a essência da unidade da família de Deus. O amor de uns pelos outros é o oxigênio da igreja. É o que mantém o corpo de Cristo vivo e dinâmico. Além de ser uma ordem do Senhor igreja, é, sobretudo, uma necessidade da igreja do Senhor. Sem esse amor mútuo, não existe relacionamento saudável, dentro da igreja. É ele que nos torna irmãos, que fortalece nossa amizade e nos mantém em comunhão. Portanto, cultivemos o amor recíproco entre nós. É uma questão de sobrevivência! A vida cristã é relacionamento, e, sem amor cristão, não há bom relacionamento.
Fonte: Portal IAP

Vivamos o amor recíproco como um testemunho da igreja

 A amizade entre os crentes em Cristo é um dos mais excelentes meios de pregar o evangelho do reino. Nesta sociedade individualista em que vivemos, quando a igreja pratica verdadeiramente amor cristão e recíproco, torna-se um manancial no deserto. Ela é sal da terra e luz do mundo, como Jesus ensinou. Era isso o que acontecia com a igreja primitiva. Naquele tempo, os cristãos desfrutavam da simpatia dos não-crentes, por causa do belo relacionamento existente entre eles, e, nisso, o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos (At 2:47). Por isso, quando pensarmos na evangelização, não devemos esquecer que o amor de uns pelos outros, vivenciado na igreja, é uma das mais eficientes formas de apresentarmos Jesus ao mundo.
Fonte: Portal IAP

O efeito de amar uns aos outros – Parte 2 final

O segundo efeito ocorre nas pessoas de fora da igreja: elas passam a olhar para igreja com bons olhos, pois começam a ver Cristo nos cristãos.
O amor de uns pelos outros é a prova irrefutável de que pertencemos a Jesus. Essa verdade pôde ser constatada na igreja primitiva. Lá, o convívio entre os irmãos era tão bonito que a cidade inteira tinha simpatia por eles (At 2:47 – BV). Além disso, Tertuliano, um dos pais da igreja, que viveu cerca de um século, após a morte dos apóstolos, relatou, num de seus escritos, o que, em sua época, os pagãos falavam a respeito dos cristãos: “Vejam como eles se amam! (…). Vejam, estão dispostos até mesmo a morrer uns pelos outros!”.4 Que belo exemplo dos primeiros crentes. Que, hoje, ouçamos as mesmas palavras dos não-cristãos e sejamos testemunhas eficazes de Cristo no mundo. Diante de tudo que foi dito até agora, neste estudo, cabe-nos reconhecer que não é nada fácil praticarmos esse amor recíproco. Não é algo natural aos humanos decaídos. Ao contrário, a Bíblia diz que esse amor é divino: Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus (1 Jo 4:7 – NVI). É por isso que, logo após ter dado o “novo mandamento”, Jesus prometeu o Consolador (Jo 14:15-26). É o Espírito Santo que nos capacita a nos amarmos mutuamente. A seguir, veremos três ensinos práticos a respeito do amor recíproco.
Fonte: Portal Iap