Arquivo mensal: março 2011

Com medo de rótulos, Caio pede fim de polêmicas e desculpas a Joel

A resposta de Joel Santana às suas declarações deixou Caio preocupado. Não só pela palavras duras (o treinador perguntou quem era o atacante e disse que ele deveria levar uns “cascudos”), mas também pelo temor de ficar marcado como um jogador polêmico. No ano passado, o atacante se envolveu em uma discussão com Herrera e fez gestos obscenos para a torcida, episódios que quer apagar de sua história. Assim como a briga com Joel.
Para pôr uma pedra em cima do assunto, Caio se dispôs a falar com a imprensa nesta quinta-feira. Na conversa, disse que até seus pais ligaram para ele para entender o que aconteceu.
– Como o Joel mesmo disse, quem sou eu para falar dele? Quem é o Caio? Só quero ser feliz. Chega de polêmica. Por eu ser muito jovem, acabo ficando marcado com essas histórias. Não quero isso. Falei sem maldade, na inocência, que o time iria jogar no ataque. Me arrependo do que falei pela proporção que teve. Acho que ele me interpretou mal. Ou podem ter passado as coisas de maneira diferente para ele também. Vim preocupado para esta entrevista porque eu não sabia o que falar. Estou feliz, vivendo um momento bem legal. Estou animado porque voltei a jogar bem. Minha mãe e meu pai me ligaram perguntando o que aconteceu. Isso é muito ruim para mim – disse, chegando a ficar com lágrimas nos olhos no momento em que falou dos pais.
Apesar de querer acabar com polêmicas, Caio deixou escapar que ficou chateado com as declarações de Joel. Segundo o atacante, o treinador poderia agir de outra forma.
– Se tiver que ligar para ele, ligo para pedir desculpas. Só não entendi bem o que aconteceu porque ele mesmo disse que a imprensa às vezes muda as coisas. Ele, que é tão vacinado, tem experiência de vida enorme, devia ter pensado nisso. Poderia ter me procurado para saber se eu disse isso mesmo.
Caio, assim como os jogadores que foram titulares contra o Paraná, fez exercícios na academia de General Severiano, nesta quinta-feira. O time se prepara para enfrentar o Resende, neste domingo, no Engenhão.
Fonte: Globo Esporte

Mudamos de cor!

A partir de hoje, e pelos próximos 30 dias, o blog será AMARELO. O mistério acabou. Confira abaixo nossos logotipos de apoio:

“Tem emissora, que cortaria a cabeça de pessoas para levantar a audiência de seus telejornais" dizem jornalistas sobre a Record

Agora a pouco, as 18h, entrou no ar na Radio 97 FM o programa esportivo “Estádio 97″ onde os apresentadores debatem os ultimos acontecimentos do futebol.
O programa começou falando sobre o namoro do jogador Dentinho e da Mulher Samambaia. O apresentador chamado de “RG” criou uma polêmica em cima desse namoro, afirmando que isso é normal, já que jogador que pega todo mundo, pega mulher que também pega todo mundo. O estranho seria se Dentinho aparecesse namorando uma Helena Ranaldi, Ana Paula Padrão e Ana Hickmann, que são mulheres que estão acima e muito acima desse tipo que envolve a Mulher Samambaia.
Todos discordaram dessa colocação.
Depois o assunto foi a entrevista coletiva de Adriano no Corinthians, onde dirigentes do time tiraram um jornalista que era São Paulo. A coletiva foi cheia de polêmica, ja que Adriano se recusou a responder algumas perguntas e ainda criticou a imprensa por publicar somente noticias ruins a seu respeito. Adriano afirmou que foi em um shopping do Rio de Janeiro, junto com seus filhos e lá estava lotado de paparazzi. Mas, nenhuma foto do passei saiu em revista e jornal. E afirmou que se ele estivesse com uma latinha de cerveja, todos iriam publicar.
Ai veio a polemica. Os apresentadores debatreram que noticias nesse sentindo de passeio com familia não dá audiencia para revista, jornal e muito menos tv. E que os jornalistas ganham hoje em cima do sensacionalismo. Ai, o “RG” afimrou que isso era errado.
“Quer dizer que se eu ir na rua cortar a cabeça de uma pessoa, vocês irão mostrar isso na tv?”, perguntou RG.
“Não, a gente não, mas tem emissoras de tv que sim”, afirmou outro jornalista.
“Se liga, duvido que tem apresentador que iria mostrar isso”, disse RG.
“Ah… você que pensa, tem apresentador que até pagaria pra isso acontecer, pra mostrar ao vivo e ainda pedir para o comentarista comentar cada artéria cortada, só pra levantar a audiência de seu jornal”, disse o jornalista.
Pois bem:

O unico jornal que tem comentarista é o da Record, que fica comentando passo a passo do crime. Gotino e o Percival.


Cauã Reymond fala sobre seu personagem em "Cordel Encantado"!

Cauã Reymond na apresentação de Cordel Encantado, próxima novela das seis (28/3/2011)
O trato com os animais e com as pessoas que lidam com eles. Foi essa a forma que Cauã Reymond encontrou para ficar mais perto do universo de Jesuíno Araújo, seu personagem em “Cordel Encantado”, a próxima novela das 18h, que estreia no próximo dia 11 de abril, na TV Globo. “O principal na preparação foi a minha relação com o meu cavalo. Acho que, se o Jesuíno estivesse em uma novela em que não tivesse que falar, falaria muito pouco. Ele é um cara que se sente mais à vontade com o mundo animal do que com gente”, explica.
Com a personalidade completamente urbana, tanta proximidade do mundo animal fez Cauã pensar até mesmo em comprar o seu companheiro de cena. “Foi uma relação boa. Estou quase comprando o meu cavalo, estou seduzido. Já perguntei o preço, me peguei pensando onde colocaria… Mas, lá em casa já tem quatro cachorros e três gatos, um cavalo seria perfeito”, diverte-se.
Mesmo tendo acabado de sair de um trabalho denso, em “Passione”, onde interpretou o drogado Danilo, o galã não hesitou em aceitar o seu primeiro protagonista. “Se fosse um personagem semelhante, eu teria medo e provavelmente não aceitaria. Mas, como saio de um cara que é dependente químico para um herói do sertão, de uma fábula… E é um horário que fala para um público diferente. Eu não estou emendando uma novela das oito. Tem muita coisa que distancia um trabalho do outro, por mais que o tempo não”, completa.
Cauã procura não pensar na responsabilidade de estar no centro da trama. “Pensei nisso quando ainda estava em “Passione” e surgiu o convite. Fiquei analisando se ia fazer ou não. E durante os estudos, percebi que abordei o personagem da mesma forma que fiz com os outros. Que dá um nervosinho na barriga, eu acho que dá, porque a “Veja” vai falar mal da gente”, brinca, referindo-se à possível crítica da revista.
Questionado sobre se Jesuíno o ajudaria a se livrar da carga dramática do anterior, ele ri. “Dois meses no Havaí seria melhor”, brinca. Mas, nem os dois meses no Havaí seriam suficientes. Afinal, ainda em fase de recuperação da cirurgia no quadril a que se submeteu em setembro do ano passado, ele ainda não conseguiu voltar a surfar, um de seus esportes preferidos. “Daqui a uns 20 dias, devo estar de volta ao mar”, diz, entusiasmado.

Matthew Morrison sobre rumores de ser gay: ‘Não ligo, sei a minha verdade’

o professor do seriado “Glee”, já apareceu aos beijos com mulheres, vive dizendo que está solteiro, mas não consegue se livrar das especulações em torno da sua sexualidade. “Sempre cantei e dancei para viver e existe essa conotação associada a mim. Não ligo, sei a minha verdade”, declarou o ator ao “Daily Mirror”. “Se isso torna mais difícil pegar mulher? Não. Facilita. Meu tempo de Broadway foi o melhor. Tinha um monte de dançarina linda – e ser um dos únicos héteros … Eu tinha muitas opções.”

EGO

Beyoncé rompe laços profissionais com seu pai, Mathew Knowles

Depois de 10 anos de envolvimento na carreira da cantora Beyoncé , seu pai deixa de fazer parte da equipe da cantora. O publicitário da ex-Destiny’s Child, Yvette Noel-Schure, informou em nota ao Associated Press que os dois romperam laços profissionais. “Ele (Mathew) é meu pai e o amo muito. Sou grata por tudo que me ensinou”, disse Beyoncé no comunicado, “Cresci assistindo meu pai, ao lado de minha mãe, gerenciar e criar seus negócios. Eles são empresários que trabalham duro e seguirei seus passos”. Os boatos da possível separação profissional entre os dois circulam desde quando o site de fofocas TMZ revelou que Mathew traiu Tina com a apresentadora Alexandra Wright. O fruto da relação extraconjugal é o menino Nixon, que fez um ano no dia 04 de fevereiro.
Mathew pai de Beyoncé se manifestou por meio de outro comunicado à imprensa: “A decisão de romper com a Music World (selo de Mathew) foi mútua. Nós realizamos um grande trabalho juntos e sei que ela irá conquistar novos territórios na música e no entretenimento”, contou Knowles para a PR News Wire. “A Music World ainda é responsável pelo Destiny’s Child como um grupo,” (…) “Negócios são negócios, família é família. Amo minha filha e sou muito orgulhoso de tudo que ela conquistou. Espero ansioso pelo seu sucesso” finalizou.

Maria venceu BBB porque foi ingênua e engraçada, diz Boninho

Maria, Pedro Bial e Wesley no encerramento de BBB 11

Maria Melillo venceu a 11ª edição de Big Brother Brasil porque foi “muito engraçada e ingênua”.
Esse é o diagnóstico de JB Oliveira, o Boninho, diretor-geral do reality show da Globo.
“Ela conquistou o público porque foi muito engraçada e ingênua. O [Kleber] Bambam [de BBB 1] ganhou porque era ingênuo. O Dhomini [vencedor do BBB 3] era um ingênuo maquiado. A Maria deu a cara a bater”, avalia Boninho.
Boninho afirma que “adorou” a surpreendente vitória de Maria. Foi a primeira mulher bonita a levar o prêmio máximo do reality show. Duas outras mulheres (Cida, de BBB 4, e Mara, de BBB 6) venceram o programa. Mas suas vitórias tiveram um perfil mais assistencialista, eram muito pobres.
Na avaliação de Boninho, a vitória de Maria, apesar da campanha difamatória que ela sofreu na web, indica que o público mudou, “mas não muito”, porque Wesley, o bonzinho, também chegou lá.
“O público está mais liberal. Quem decide o BBB são as mulheres, e elas viram na Maria uma mulher simpática, que foi leve e solta o tempo todo. Tanto que o grupo que se declarou anti-Maria, liderado pelo Mau Mau, foi todo eliminado”, afirma o diretor-geral.
Para Boninho, a geração que hoje tem entre 15 e 20 anos cresceu vendo Big Brother Brasil e “não é tão preconceituoso”. “O público deixou o preconceito de lado”, acredita.
Boninho aponta ainda que Maria, apesar de ter tido dois namorados no confinamento, não foi vulgar. E o fato de ter sido maltratada por Mau Mau a fortaleceu.
A “vulgaridade pós-porres”, na opinião de Boninho, pode ter sido justamente o “problema” de Daniel, que despontava como favorito.

Quem nos dera se esta semana fosse toda ela 1° de abril

Quem nos dera ter nessa semana apenas uma data: 1° de abril. Assim todas as péssimas notícias que tivemos não seriam reais e ficaríamos menos exaustos, tristes, revoltados e derrotados.
Não seria verdade, por exemplo, que a Record pretende atacar a Rede Globo neste domingo, no DE. Assim ficaríamos poupados de mais brigas em nossa televisão ao invés de reportagens especiais sobre assuntos mais interessantes.
Não seria verídica, também, a bomba que o Brasil recebeu por parte do SBT, quando a emissora colocou em risco a novela “Corações Feridos”. Um tapa na cara de toda a equipe que, com muito suor, construiu, cena por cena, esse folhetim. Pior do que isso, é imaginar que o SBT preferiu reprisar “Uma Rosa com Amor”, uma das piores novelas já transmitida em nossa televisão, ao invés de exibir a inédita que, talvez, seguirá engavetada para o resto dos tempos.
Como eu queria que o último sábado fosse 1° de abril também. Assim não assistiria nos telejornais a notícia do suicídio de Cibele Dorsa, quando a atriz pulou da mesma janela que o marido se jogara, um mês antes. Não teria que acreditar que a revista “Caras” está brigando na justiça para exibir a carta deixada por Cibele antes de se matar. E mais do que isso, me pouparia de saber que uma revista quer ganhar dinheiro em cima da miséria dos outros.
Nessa semana o mundo perdeu três pessoas maravilhosas, que se eternizaram no coração de cada um dos seus simpatizantes. Michael Gough, mordomo de ”Batman”, Sergio Madureira, diretor da nova novela do SBT, “Amor e Revolução” e José Alencar, unanimidade entre os brasileiros. Se fosse 1° de abril, não seria verdade.
Mas são só pensamentos soltos, imaginação e utopia achar que esta semana poderia ser toda ela 1° de abril. Não é. Até por que, mesmo se fosse, seria mentira.
E não acredite se alguém te disser que Silvio Santos morreu, Faustão se aposentou, Rebelde passou dos 30 pontos no IBOPE, o SBT faliu, a Record parou de funcionar e que Hebe Camargo vai ter um programa na Globo. Não acredite, pois amanha é 1° de abril.

ESPECIAL: Saiba tudo e um pouco mais de "Amor e Revolução"!

Primeira telenovela brasileira a abordar o período da ditadura militar no Brasil em sua trama central, “Amor e Revolução”, de Tiago Santiago, com direção de Reynaldo Boury, estreia na terça-feira, 5 de abril, às 22h15, no SBT.  
Ambientada no Rio de Janeiro e em São Paulo, a trama tem início com a Revolução de 1964 e perpassa pelo período mais obscuro da ditadura militar, os chamados anos de chumbo. “A intenção é narrar a história de personagens diretamente ligados ao tema da ditadura, seja a favor ou contra, como militares, guerrilheiros, torturadores, artistas, jornalistas, advogados e estudantes nos anos brutais da repressão. É possível que avancemos até a guerrilha do Araguaia, no começo da década de 70”, observa Tiago Santiago.
“Amor e Revolução” conta a grande história de amor vivida pelo militar José Guerra (Claudio Lins) e pela guerrilheira Maria Paixão (Graziela Schmitt), casal protagonista do folhetim. À primeira vista, o amor entre os dois é impossível, pois Maria (Graziela Schmitt) é líder do movimento estudantil e vai para a luta armada, e José Guerra (Claudio Lins) é um militar da Inteligência, contra a ditadura, democrata, porém filho de um general da linha-dura. Os dois têm rivais: o jovem dramaturgo de esquerda Mario Vieira (Gustavo Haddad) e a bela e glamurosa atriz Miriam (Thais Pacholek), e surpresas podem acontecer.
A história da luta armada pelos ideais da democracia e liberdade no Brasil tão vivida por Batistelli (Licurgo Spínola) e Jandira (Lúcia Veríssimo), casal coprotagonista de subversivos perseguidos pela repressão, desde o primeiro momento do golpe; a violência aos direitos humanos e abuso de poder por parte do delegado Aranha (Jayme Periard), do inspetor Fritz (Ernando Tiago), e dos militares Major Filinto (Nico Puig) e General Lobo Guerra (Reinaldo Gonzaga); a luta pela liberdade de expressão por meio da arte e da imprensa; a desagregação de famílias; a força de estudantes engajados que defendem a igualdade social no país; e as atrocidades cometidas contra os presos políticos são alguns dos temas abordados por Tiago Santiago em torno da trama central.  
“Amor e Revolução” é uma novela dinâmica, com muita ação, fortes emoções, cenas de suspense, perseguições, tiroteios, torturas, ao lado de cenas românticas, heróicas e ternas, com toques de leveza e graça. A novela levanta discussões sobre as mudanças comportamentais na década de 60, como a liberação da mulher após a pílula, o feminismo, o movimento hippie, a cena teatral e musical, as transformações provocadas pela moda, entre outras revoluções culturais dos anos 60.
“Vamos contar a história do Brasil em uma época de muita turbulência, mas que está praticamente esquecida ou é desconhecida pelas novas gerações. É uma novela intrigante, que vai despertar no telespectador a vontade de acompanhar um tema nunca debatido e exibido nas telenovelas”, enfatiza Reynaldo Boury.  
Com elenco enxuto, o folhetim conta com 35 atores fixos, mas com várias participações episódicas, de um ou poucos capítulos. Os personagens de “Amor e Revolução” são puramente ficcionais, protagonistas de sua própria história; qualquer semelhança com pessoas da vida real é mera coincidência.
Houve muitos estudantes que foram para a luta armada, muitos militares que ficaram contra o golpe, muita gente na linha-dura e muitos torturadores. Não posso dizer que os personagens são inspirados em uma ou outra pessoa em particular. Ainda que haja coincidências, os personagens são ficcionais, simbólicos e têm vida própria”, explica Tiago Santiago.  
Ao longo da novela os principais fatos históricos e imagens que marcaram o período repressor da ditadura são mencionados como pano de fundo da trama. Depoimentos de personagens reais que sofreram perseguições e torturas durante o regime ditatorial são exibidos ao final de cada capítulo de Amor e Revolução.  
José Dirceu, Waldir Pires, Rose Nogueira, Denise Santana Fon, Antonio Carlos Fon, Maria Amélia Almeida Teles, Carlos Eugênio Paz, Luiz Carlos Prestes Filho, Ana Bursztyn, entre outros, gravaram relatos emocionantes e dramáticos, nos quais falam abertamente sobre esta obscura época da história do Brasil.
Além das gravações em estúdios e na cidade cenográfica do CDT Anhanguera, Amor e Revolução tem locações externas, com paisagens bucólicas e espaços históricos da cidade de São Paulo. Um sítio localizado em Santana do Parnaíba, na região metropolitana da capital paulista; uma fazenda de café, em Itu, interior de São Paulo; o Educandário Dom Duarte, na zona oeste da cidade; o Palácio dos Cedros no bairro do Ipiranga; e as Ruas do Comércio e XV de Novembro e o Largo São Franscisco, no centro da capital paulista, foram os espaços escolhidos para compor a narrativa de época de Amor e Revolução.    
Imbuída de uma mensagem clara a favor da justiça, da democracia e da paz, a trama de Tiago Santiago faz uma releitura sobre um triste período da história do Brasil. A luta pelos ideais, o amor e a arte são os principais temas da novela. 
 
Considerações sobre o período histórico de Amor e Revolução
A trama tem início em 1964, com intenção de narrar a história de personagens a favor ou contra a ditadura. O propósito do autor é fazer uma leitura entre os anos de 1964 a 1971, período mais brutal da repressão. Mas segundo Tiago Santiago existe a possibilidade de Amor e Revolução avançar até a guerrilha no Araguaia, no começo da década de 1970.  
A cada capítulo de Amor e Revolução são narradas tramas imbricadas de verdadeiras batalhas pela democracia que entrelaçam a vida de personagens apaixonados em defesa da liberdade e igualdade.  
Sucessos de Chico Buarque e Caetano Veloso na trilha sonora Durante o período da ditadura militar, os grandes compositores e músicos burlavam os censores com letras repletas de trocadilhos e metáforas para as canções não serem vetadas. A música, como outras formas de expressão, era uma enorme ferramenta de protesto contra a repressão.
Com direção de Laércio Ferreira, em concordância com Tiago Santiago e Reynaldo Boury, a trilha sonora de Amor e Revolução é composta por grandes sucessos da MPB que marcaram a época do regime ditatorial.  
A canção de abertura da novela é “Roda Viva”, composição de Chico Buarque, pelo grupo MPB4. Alguns sucessos da época ganharam releituras com novos intérpretes, como “Cálice”, cantada por Pitty; “Menino Bonito”, por Fernanda Takai; “Só Vou Gostar de Quem Gosta de Mim”, na voz de Dani Carlos; “Nossa Canção”, pela banda Vega; “José”, interpretada por Roberta Campos; “Carcará” na voz de Fafá de Belém, entre outros.
Confira a trilha sonora de “Amor e Revolução”:
A Noite de Meu Bem – Dolores Duran
Alegria, Alegria – Caetano Veloso
Apesar de Você – Chico Buarque
Baby – Os Mutantes
Cálice – Chico Buarque part. Milton Nascimento
Cálice – Pitty
Carcará – Fafá de Belem
Coração de Papel – Ângela Márcia part. Sérgio Reis
Domingo no Parque – Gilberto Gil
En Silencio – Tiro Irakitan
Gita – Raul Seixas
London, London – Caetano Veloso
José – Rita Lee
José – Roberta Campos
Menino Bonito – Fernanda Takai
Ninguém Vive Sem Amor – The Fevers
Nossa Canção – Vega
O que Será (À Flor da Terra) – Chico Buarque part. Milton Nascimento
Opinião – Nara Leão
Preciso Aprender a Ser Só – Elis Regina
Roda Viva – MPB4
Só Vou Gostar de Quem Gosta de Mim – Dani Carlos
Universo no Teu Corpo – Taiguara
Viola Enluarada – Marcos Valle 
Perfil dos Personagens  
Núcleo da Família Paixão
Maria Paixão (Graziela Schmitt) – Belíssima mulher. É uma das líderes do Movimento Estudantil em 1968. Estudante de Ciências Sociais, engajada na luta pela democracia. Ingressa no Movimento Guerrilheiro, disposta a dar a vida pelo ideal de liberdade no Brasil. Sua opção pela luta a leva a ter problemas em casa com a família. Maria começa questionar o Movimento Guerrilheiro, mas seu comprometimento é grande demais para que ela possa retomar a vida normal. Seu amor é disputado por dois homens: José (Claudio Lins) e Mário (Gustavo Haddad). A paixão que brota por José (Claudio Lins) é aparentemente impossível, pois estão em lados opostos. Mário (Gustavo Haddad) parece ser o homem certo, apaixonado por ela desde os tempos da adolescência. Um amor impossível explode com força quando José (Claudio Lins) deserta do Exército para se unir a ela na guerrilha. Os dois se tornam fugitivos da grande força militar. Maria sofre para proteger José (Claudio Lins). O amor dos dois supera grandes obstáculos.
Thiago Paixão (Mario Cardoso) – Pai de Maria (Graziela Schmitt). Jornalista, comunista, membro do Partidão há muitos anos. Foi preso e torturado em 1937, quando ainda era muito jovem. Thiago  prioriza a organização das massas contra a ditadura. Tem divergências com sua filha Maria (Graziela Schmitt). Ama a mulher, Lúcia (Fátima Freire), mas seu casamento entra em crise. Thiago (Mario Cardoso) é cassado e vê a estrutura familiar desmoronar. Sua casa se torna praticamente um “aparelho”, esconderijo de guerrilheiros. O apoio aos querrilheiros foragidos é descoberto, e ele é levado ao DOPS. Lúcia (Fátima Freire) também é levada ao DOPS. Ele tem também sérios conflitos com o filho João (Paulo Leal). Thiago (Mario Cardoso) sente grande atração por Jandira (Lúcia Veríssimo), colega da redação. Perigoso para o seu casamento é a relação com a dona do Jornal, Marina (Giselle Tigre).  
Lúcia Paixão (Fátima Freire) – Mãe de Maria (Graziela Schmitt) e João (Paulo Leal), esposa de Thiago (Mario Cardoso), Lúcia é professora universitária. Não adere à luta armada, mas é simpatizante. Provoca em seus alunos um pensamento independente, contestador. Acredita nos valores da democracia e nos direitos humanos. Dá força aos estudantes, amigos de Maria (Graziela Schmitt). Lúcia (Fátima Freire) sofre com a separação da família. Ela luta para reencontrar os filhos e o marido. Sofre com as suspeitas de que seu marido é infiel. Fica ressentida por seu casamento ter esfriado nos últimos anos. Carente, ela começa a se envolver com Batistelli (Licurgo Spínola), mas não tem coragem de ser infiel a Thiago (Mario Cardoso).
João Paixão (Paulo Leal) – Filho de Thiago (Mario Cardoso) e Lúcia (Fátima Freire), irmão de Maria (Grazeila Schmitt). Pertence ao grupo de Teatro Vanguarda. Essencialmente contestador, o grupo é alvo de ataques do CCC (Comando de Caça aos Comunistas). João (Paulo Leal) não acredita que os militares possam ser vencidos por meio da luta armada e faz da arte sua forma de contestação. Decepciona-se com a política e começa a sonhar com um mundo novo, de paz e amor. Ele se torna praticamente um hippie, pacifista, adepto ao amor livre. Ele tem grandes problemas com sua parceira e namorada Stela (Joana Lima Verde), muito mais politizada que ele. João (Paulo Leal) vai morar em uma comunidade hippie com Stela (Joana Limaverde).
Núcleo da Família Guerra
José Guerra (Claudio Lins) – Capitão do Exército, de família de militares, José (Claudio Lins) é essencialmente um democrata e discorda dos rumos que o governo militar toma no Brasil. Em 1964, contra a tomada do poder pelos militares, rende a ele grandes confrontos com seu pai, o General Lobo Guerra (Reinaldo Gonzaga). José (Claudio Lins) vai trabalhar no Setor de Inteligência do Exército e passa a acompanhar o movimento estudantil. Ele conhece Maria (Graziela Schmitt) e se apaixona. Ela desconhece sua verdadeira identidade. Ele a protege em mais de um confronto. José (Claudio Lins) se encanta com Maria (Graziela Schmitt). Por amor, ele abdica do conforto de sua posição. José Guerra (Claudio Lins) e Maria Paixão (Graziela Schmitt) travam uma luta desigual contra policiais do DOPS e militares. Os dois caem na clandestinidade, são perseguidos, mas lutam pelos seus ideais. O amor de José (Claudio Lins) por Maria (Graziela Schmitt) é seu guia durante toda a história. José (Claudio Lins) tem péssimo relacionamento com o pai, mas herdou o bom caráter da mãe,  Ana (Glauce Graieb).  José (Claudio Lins) também tem grandes problemas com o irmão Filinto (Nico Puig), também militar como ele.
General Lobo Guerra (Reinaldo Gonzaga) – É um dos grandes vilões da história. Conspira todo o tempo a favor do endurecimento do regime, da radicalização da ditadura. Sua grande justificativa é que o Brasil não pode cair nas mãos dos comunistas. É a favor da tortura como método interrogatório. Incentiva e ajuda a patrocinar o CCC (Comando de Caça aos Comunistas). Péssimo marido, trata mal a mulher, Ana (Glauce Graieb). Frequenta a casa de uma prostituta. Seu melhor amigo e confidente é seu filho mais novo, Filinto (Nico Puig), torturador como ele. Lobo Guerra (Reinaldo Gonzaga) tem grandes problemas e divergências com o filho José (Claudio Lins), que luta pela democracia no Brasil e acaba por desertar do Exército para se juntar ao Movimento Guerrilheiro.
Ana Guerra (Glauce Graieb) – Esposa de Lobo Guerra (Reinaldo Gonzaga), mãe de José (Claudio Lins) e Filinto (Nico Puig). Ela sofre abusos verbais do marido, mas encontra consolo e compreensão apenas no filho mais velho, José (Claudio Lins). Depois da deserção de José (Claudio Lins), as coisas pioram muito em sua casa, e Ana (Glauce Graieb) passa a viver praticamente como uma prisioneira em seu próprio lar. Chega a ser torturada pelo marido com a conivência do filho caçula, Filinto (Nico Puig). Ela tenta fugir das garras do marido e passa a procurar pelo filho José (Claudio Lins), que está desaparecido.
Filinto Guerra (Nico Puig) – É outro grande vilão da história. Sociopata investido de autoridade militar. É um torturador, sádico, abusivo, de péssima índole. Esconde mistérios e crimes do passado e também do presente. Nutre ódio e inveja pelo irmão José (Claudio Lins). É protegido pelo pai e criticado pela mãe. Ao descobrir o amor de José (Claudio Lins) por Maria Paixão (Graziela Schmitt) faz tudo para separar os dois. Torna-se uma grande ameaça para a integridade física de Maria. É casado com Olívia Guerra (Patricia de Sabrit), que tenta se separar dele.  
Feliciana (Nicole Puzzi) – Governanta da família Guerra. Ela guarda um grande mistério. De personalidade duvidosa, Feliciana ajuda a cuidar das meninas que foram roubadas de seus pais por Filinto (Nico Puig), um dos filhos do General Guerra (Reinaldo Gonzaga). Sua relação com as meninas é bastante conturbada.
Alice Fiel (Thaynara Bergamin) – Seus pais foram presos pouco depois do golpe militar, quando ela tinha 8 anos. Com a prisão dos dois, Alice e sua irmãzinha Lara (Bruna Carvalho) foram levadas para a casa da família Guerra, onde são criadas como filhas por Olivia (Patricia de Sabrit). Alice sabe que Filinto (Nico Puig) e Olivia (Patricia de Sabrit) não são seus verdadeiros pais. Ela fica ressentida com Filinto (Nico Puig), a quem odeia.
Lara Fiel (Bruna Carvalho) – Ao contrário de Alice (Thaynara Bergamin), a pequena Lara (Bruna Carvalho) não tem mais lembranças de seus verdadeiros pais. Ela acredita que é filha de Filinto (Nico Puig) e Olivia (Patricia de Sabrit) e duvida da palavra da irmã. Ela desconfia de que é tudo imaginação da cabeça da irmã, mas, às vezes, fica em dúvida.
Núcleo do Teatro
Mário Luz (Gustavo Haddad) – Jornalista e autor de Teatro. Apaixonado por Maria (Graziela Schmitt) desde que ela era adolescente. Ele se torna alvo do CCC (Comando de Caça aos Comunistas). Durante os “anos de chumbo”, ele é censurado, perseguido, ameaçado e preso. Para sobreviver, vai trabalhar no mesmo Jornal em que trabalha Thiago (Mario Cardoso), pai de Maria (Graziela Schmitt). No Jornal, ele encontrará problemas por causa de suas posições políticas. Apesar de apaixonado por Maria (Graziela Schmitt), Mário (Gustavo Haddad) acaba vivendo uma relação conflituosa com Stela (Joana Limaverde), que o ama.  
Chico Duarte (Carlos Artur Thiré) – É um diretor de teatro genial e revolucionário. Suas peças contestam a ditadura e a opressão. É alvo dos militares. Chico é preso, mas acaba se refugiando no interior com parte de sua trupe, onde montam uma comunidade hippie, entregue ao chamado “desbunde”, maneira que encontram para fugir das tensões políticas e continuar a praticar a arte, longe da guerra. Tem um envolvimento antigo com Miriam (Thaís Pacholek), mas a relação entre ambos fica abalada. Chico (Carlos Artur Thiré) é bissexual e se apaixona por João (Paulo Leal), mas não é correspondido. Na prisão, seduz Fritz (Ernando Tiago) para escapar da tortura.
Stela Lira (Joana Limaverde) – Jovem estrela, linda mulher, musa da companhia de Teatro. Revolucionária, libertária, independente, acredita no amor livre, o que cria grandes problemas para seus relacionamentos. Vive triângulo amoroso com dois grandes amigos, João (Paulo Leal), que também é ator da Companhia, e Mário (Gustavo Haddad), que é o autor das peças. Também sofre ações violentas e se refugia na comunidade hippie, em um sítio, no interior de São Paulo.
Nina Madeira (Patrícia Dejesus) –  Atriz. Nina é quem mais se envolve com o Movimento Guerrilheiro. Critica outros artistas da Companhia que não querem partir para a luta armada e aderem ao chamado “desbunde”, opção pacifista. Como guerrilheira, ela passa a participar de assaltos, mas ao mesmo tempo mantém seu trabalho no Teatro. Com o tempo, ela cai na clandestinidade e sofre terríveis perseguições.
Miriam Santos (Thaís Pacholek) – Belíssima, alienada, vai trabalhar no Teatro por causa de seu envolvimento com Duarte (Carlos Artur Thiré). Cotada para ser estrela de novelas, se alia ao Movimento Guerrilheiro por influência dos colegas. Passa a fazer campanhas contra o movimento terrorista. Por causa de sua opção, entra em conflito com o grande amor de sua vida, que é Duarte (Carlos Artur Thiré).
Beto Grande (Cacá Rosset) – Dono de uma cantina. Ator, apoia o Teatro e faz parte de um grupo. Tem um envolvimento com Dra. Marcela (Luciana Vendramini), e começa a ser ameaçado pelo Esquadrão da Morte e pelo Comando de Caça aos Comunistas.
Núcleo do Dops
Delegado Aranha (Jayme Periard) – Bandido travestido de autoridade policial, participante do CCC (Comando de Caça aos Comunistas) e do Esquadrão da Morte. Sádico, violento, executa “terroristas” e criminosos. É corrupto, um dos piores exemplares da espécie humana, capaz de cometer as maiores atrocidades. Desquitado, ele tem mulher e filhos, mas que praticamente não aparecem na novela. Apaixona-se por Marta (Dani Moreno), estudante, e cometre agressões contra a moça. É perseguido por meio de denúncias do jornal de Marina Campobello (Giselle Tigre). É duramente atingido pelas investigações da advogada Dra. Marcela (Luciana Vendramini).
Fritz (Ernando Tiago) – De origem alemã, é conhecido como o “carrasco nazista”. É o braço direito de Aranha (Jayme Periard), com quem forma a mais temida dupla de torturadores do país. Adora criar situações teatrais para aumentar a humilhação de suas vítimas. Devasso e perverso, ele só consegue sentir desejo por mulheres quando é violento com elas. No fundo, é um homossexual enrustido, o que vem à tona quando ele se apaixona por Chico (Carlos Artur Thiré).  
Jeová (Lui Mendes) – É um bom carcereiro. Ao contrário de Aranha (Jayme Periard) e Fritz (Ernando Tiago), demonstra humanidade com os presos políticos. Passa recados, mensagens, traz comida, remédio e alívio para os torturados. É uma alma boa no inferno do cárcere do DOPS.
Núcleo do Quartel
Tenente Telmo (Fabio Villa Verde) – A princípio, é um comunista infiltrado no Exército, depois deserta e vai para o Movimento Guerrilheiro. Preso pelos militares, ele se torna uma ameaça aos amigos de guerrilha. Telmo se torna agente da repressão infiltrado no Movimento Guerrilheiro.
Coronel Santos (Ivan de Almeida) – De índole naturalmente boa, discorda dos rumos tomados pela ditadura militar, mas tem dificuldade de se impor no meio extremamente hostil e violento da repressão contra a esquerda armada. Tem também dificuldade de conter a violência de Filinto (Nico Puig) em seu próprio regimento, já que Filinto é apoiado pelo pai, General Lobo Guerra (Reinaldo Gonzaga).
Doutor Ruy (Antônio Petrin) – Trabalha no Hospital Militar e acoberta torturas com falsas autópsias. Ocasionalmente, os militares pedem para que ele salve a vida de guerrilheiros que ainda têm informações a prestar.
Núcleo da Guerrilha
Batistelli (Licurgo Spínola) – Dissidente do Partidão, rompe com Luiz Carlos Prestes para partir para a luta armada e se torna uma lenda entre os revolucionários da época. Chefia assaltos a bancos e luta contra os poderosos.

É nesta terça, 10:15 da noite, no SBT!

TOP 5 Rio de Janeiro 30/03

:globo: 
Insensato – 34 pico 35
JN – 31 pico 32
RJ TV/Morde Assopra – 28 pico 29 e 31 respectivamente
Araguaia – 26 pico 28
Malhação – 22 pico 24
:sbt: 
Ratinho – 13 pico 15 
Ana Raio – 9 pico 10
Chaves/Arnold – 9 pico 11 e 10 respectivamente
Pérola Negra/Maria Esperança – 8 pico 9 e 11
Bom Dia & Cia/SBT Rio/Se Ela Dança – 7 pico 9
:record: 
Ribeirão – 17 pico 18
CSI – 16 pico 19 
Rebelde – 14 pico 15
Super Tela – 12 pico 14
RJ Record/Jornal da Record – 11 pico 12
Curiosidade
No pico do Ratinho:
:globo: 16.9 
:record: 15.7 
:sbt: 15.0
Fórum Na Telinha